A noite me movimentou à beça
sono sacudido com mirabolantes invenções
tantas sensações costuram minha mente
d'eu não saber quem mais mente
minha alucinação nos braços de Morfeu
ou meu próprio eu embebido na realidade
Não sei precisar em qual hora ao certo
só dou conta do primeiro momento
preâmbulo da odisseia descabida
ponto de partida de loucas confusões
profecias? aliterações mudas!
miscelâneas, abstrações
Recordo haver chamado
Maria Clara mais Regina
Para um papai Noel
Com gorro brilhante de luz
no céu estrelado na noite do dia
enquanto chovia fino longe da pele
Estávamos no corredor
Entre a casa de Tiana e Salvador
Infeliz paisagem de antigos prazeres
Um pé de mamão era feito prisma
e um pé de chuchu desembestava frutos
para a fadiga de Marcia
Dai que vi anteriormente a refeição
um vulto semelhante a pernil de preparação
Mas Marcia me alertou sobre o engano
Era abacate de molho suplicando hidratação
Não gosto de abacate com açúcar, disse ela
gosto com sal, guaca n'água
E era hora de ir embora sabe-se lá pra onde
Não deixe as roupas de Rita amontoadas no pasto
Não tem problema e mais Marcia dizia
Vacas comem capim nem as cachorras
são textilrianas, preferem gergelim vamos,
antes que a outra cena se processa
Aos olhos aflitos de Rita
Fabíola trazia a fatura da festa
R$ 194,00 a paga dos eventos consumados
Era um cálculo preciso dos deleites
Era um indício irrefutável de delito
conta postergada para as 19hs do dia
Eu precisava levar para a igreja
uma televisão e um piano
Sem nenhum cabimento
Carlos Queiroz era pároco
Em São João da Ponte
Era da minha incumbência a indulgência
Eu andava e antes de avistar
já via a porta aberta
fiquei com vergonha da Gê
não me pergunte por que
desviei o olhar, quis mudar o caminho
A rua Padre Gangana era labirinto
Do nada surgiu um semáforo
Bifurcação para os nossos carros
Marcia pegou um sentido
Daniel saiu esbaforido noutra direção
A esposa era só reclamação
E eu solicitei querer parar, descer
Foi assim que me dei conta em Mirabela
Não volto Marcia, vou ver meu pai no Rancho
Apresente justificativas a Fabíola por mim
Zuza me deu um teloguim gostoso
Eu fiquei aliviado e Alegre
Em meio a carnes penduradas num varal
Alguém que eu não conheço
perguntou se alguém que eu nunca vi
voltou a trabalhar com outro estranho
Andreia morreu do coração
depois de terminar com um tal de Angelão
E esse se matou de insatisfação, anuncie...
Minha mãe com sua voz me reclamava
levou a TV, levou o piano?
Eu via de longe o plantão de Caixeta
Ana thé me dizendo que a vida é uma beleza
A esposa de Daniel respirando tranquilizada
e a vida é um sonho sem controle de nada
sono sacudido com mirabolantes invenções
tantas sensações costuram minha mente
d'eu não saber quem mais mente
minha alucinação nos braços de Morfeu
ou meu próprio eu embebido na realidade
Não sei precisar em qual hora ao certo
só dou conta do primeiro momento
preâmbulo da odisseia descabida
ponto de partida de loucas confusões
profecias? aliterações mudas!
miscelâneas, abstrações
Recordo haver chamado
Maria Clara mais Regina
Para um papai Noel
Com gorro brilhante de luz
no céu estrelado na noite do dia
enquanto chovia fino longe da pele
Estávamos no corredor
Entre a casa de Tiana e Salvador
Infeliz paisagem de antigos prazeres
Um pé de mamão era feito prisma
e um pé de chuchu desembestava frutos
para a fadiga de Marcia
Dai que vi anteriormente a refeição
um vulto semelhante a pernil de preparação
Mas Marcia me alertou sobre o engano
Era abacate de molho suplicando hidratação
Não gosto de abacate com açúcar, disse ela
gosto com sal, guaca n'água
E era hora de ir embora sabe-se lá pra onde
Não deixe as roupas de Rita amontoadas no pasto
Não tem problema e mais Marcia dizia
Vacas comem capim nem as cachorras
são textilrianas, preferem gergelim vamos,
antes que a outra cena se processa
Aos olhos aflitos de Rita
Fabíola trazia a fatura da festa
R$ 194,00 a paga dos eventos consumados
Era um cálculo preciso dos deleites
Era um indício irrefutável de delito
conta postergada para as 19hs do dia
Eu precisava levar para a igreja
uma televisão e um piano
Sem nenhum cabimento
Carlos Queiroz era pároco
Em São João da Ponte
Era da minha incumbência a indulgência
Eu andava e antes de avistar
já via a porta aberta
fiquei com vergonha da Gê
não me pergunte por que
desviei o olhar, quis mudar o caminho
A rua Padre Gangana era labirinto
Do nada surgiu um semáforo
Bifurcação para os nossos carros
Marcia pegou um sentido
Daniel saiu esbaforido noutra direção
A esposa era só reclamação
E eu solicitei querer parar, descer
Foi assim que me dei conta em Mirabela
Não volto Marcia, vou ver meu pai no Rancho
Apresente justificativas a Fabíola por mim
Zuza me deu um teloguim gostoso
Eu fiquei aliviado e Alegre
Em meio a carnes penduradas num varal
Alguém que eu não conheço
perguntou se alguém que eu nunca vi
voltou a trabalhar com outro estranho
Andreia morreu do coração
depois de terminar com um tal de Angelão
E esse se matou de insatisfação, anuncie...
Minha mãe com sua voz me reclamava
levou a TV, levou o piano?
Eu via de longe o plantão de Caixeta
Ana thé me dizendo que a vida é uma beleza
A esposa de Daniel respirando tranquilizada
e a vida é um sonho sem controle de nada
Que confusão danada!!!!!!
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