quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Antig’ofício








Que sacrifício era aquele,  geente?.
Agente tinha que subir a escada
Agente tinha que encher a caixa d’água
Depois de ter carregado a água
Como faz um burro de carga.

Se quisesse muito sorvete
Se quisesse mais doce de marrom-glacê
Para comer
Que levasse água na cabeça
Para poder ter

A molecada ia as raias do delírio
Que alvoroço era aquilo
Meio dinheiro a ousadia
Cada balde à domicílio
Ia João,  ia Maria.


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