que bicho bonito
parece um homem dos pés a cabeça
quando anda manda vê uma beleza que dá gosto
quando olha alfineta almas
com a mão direita aprumada em seu inferno
além da braguilha dessa espécie
existe a vara da nossa desorientação
eu não respondo por mim um passo após sua cueca
exato macho catalisador das minhas agonias
ando cheio de manhãs e duchas frias
quero me despir para você depois de completamente nu
e pode ser ali mesminho na escadaria do Banco do Brasil
do jeito que sonhei alguém de frente a extinta Bemoreira Ducal
quem te mandou cruzar com o meu caminho completamente negro em bom tom
melhor pedaço de mau estrada, só quero te ter bem fundo e mais nada
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