Moço,
Pare de dizer por ai que me come,
Mania que homem tem
De gozar só contando para os amigos
Moço,
Equivoco pleno seu, meu!
Sou eu quem traz entre as pernas
Uma gruta plena em lábios.
Naturalmente sou serpente
Teço silenciosamente meu laço
Na saia eu guardo sua tocaia
Te almoço, te janto, sou sua emboscada
Com forte chave de pernas você vira nada
E nem preciso gritar isso para ninguém
Eu te deixo impregnado com um aroma
Te cravo unhas, te fabrico um hematoma
Minha alma feminina derrama batom no seu colarinho
Idolatrada a minha galinha que te prende em meu ninho
Moço,
Maravilhosamente gostoso o éter do seu falo
Quando temos fome não é você quem me consome
Sou eu quem te desarma, te devoro
Pare de alardear para os quatro cantos que me come!
Porque quando é comigo é em mim que você some.
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